IBEVAR: Varejo Prevê Queda de 0,7% e Redução na Inadimplência para 5,94%

O relatório mais recente do IBEVAR – FIA BUSINESS SCHOOL fornece uma visão detalhada das projeções de vendas no varejo, abrangendo dois conceitos distintos: o restrito e o ampliado. No varejo restrito, excluindo os segmentos de “Veículos, motos, partes e peças” e “Material de Construção”, o relatório reflete uma retração de 0,7%. Por outro lado, o varejo ampliado mostra estabilidade, porém com um leve viés de baixa.

Análise Comparativa e Tendências Atuais

Em comparação com o relatório anterior, abrangendo o período de outubro a dezembro de 2023, a situação demonstrou uma manutenção da retração no conceito restrito e uma estabilidade – ou até mesmo um recuo – na versão ampliada do varejo. Os resultados para o período de novembro de 2023 a janeiro de 2024 ressaltam os segmentos com os piores desempenhos:

• Livros, jornais e revistas com uma queda de 8,2%;
• Móveis e eletrodomésticos com -3%;
• Outros artigos de uso pessoal e doméstico com -0,7%;
• Veículos, motos, partes e peças, mostrando desafios significativos.

Mapeamento da Inadimplência e Projeções para o Varejo

Além da pesquisa de vendas, o IBEVAR realiza um mapeamento periódico da inadimplência no varejo. Suas estimativas indicam que a taxa de inadimplência (recursos livres) deve variar entre 5,56% e 6,32%, com uma média projetada de 5,94% para novembro de 2023. Essa previsão sugere uma redução de 0,12 pontos percentuais em relação ao valor real de agosto de 2023, último valor divulgado, e 0,03 pontos percentuais em relação ao valor estimado para outubro de 2023.

Perspectivas do Presidente do IBEVAR – FIA BUSINESS SCHOOL

O Prof. Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School, ressalta: “Considerando-se a queda de atrasos (recursos livres) observada, é razoável esperar uma taxa de inadimplência entre a média (5,94%) e o limite inferior (5,56%) do intervalo estimado para o mês de novembro de 2023.”

Este relatório destaca um cenário desafiador para o varejo, apontando para uma estagnação em algumas áreas e retração em outras, ao mesmo tempo em que sugere uma tendência de redução na inadimplência. Esses indicadores são cruciais para compreender o panorama econômico e orientar estratégias futuras no setor varejista.