BNDES e Petrobras destinam R$47,3 mi para restauração de manguezais e restingas

• Recuperação de 1.757 hectares em três macrorregiões.
• Oito projetos vencedores selecionados para a iniciativa Floresta Viva.

BNDES e Petrobras: Restauração ambiental em destaque

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petrobras anunciaram nesta terça-feira, 28, a alocação de R$47,3 milhões para o financiamento de oito projetos de recuperação de vegetação nativa em áreas de manguezal e restinga no Brasil. A iniciativa, denominada Manguezais do Brasil, faz parte do programa Floresta Viva e visa contribuir para a conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos, bem como para a remoção de dióxido de carbono da atmosfera.

A chamada pública, que representa a primeira seleção da Floresta Viva, recebeu um total de 30 propostas, das quais oito foram escolhidas por uma comissão de 17 membros do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), BNDES e Petrobras. Os projetos abrangem três macrorregiões: Costa Norte, Nordeste/Espírito Santo e Sul/Sudeste, conforme definido no Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Ameaçadas e de Importância Socioeconômica do Ecossistema Manguezal.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância da restauração de manguezais e restingas, ecossistemas costeiros essenciais, que enfrentam ameaças devido à expansão urbana e atividades humanas. Segundo ele, os projetos apoiados contribuirão não apenas para a conservação ambiental, mas também para a geração de emprego e renda nas comunidades impactadas.

Jean-Paul Prates, presidente da Petrobras, enfatizou o compromisso da empresa com a transição energética justa e o apoio a iniciativas socioambientais. Ele ressaltou o papel crucial dos manguezais na mitigação das mudanças climáticas e expressou a contribuição da parceria com o BNDES para transformar os resultados em benefícios para a sociedade e o meio ambiente.

Os oito projetos vencedores, propostos por instituições sem fins lucrativos, incluem a Fundação Espírito-Santense de Tecnologia, o Instituto de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, a Fundação Vovó do Mangue, o Instituto Terra de Preservação Ambiental, a Organização Sertaneja dos Amigos da Natureza, a Fundação Sousândrade de Apoio à UFMA e o Instituto Coral Vivo. Cada projeto visa a restauração de manguezais em áreas específicas, proporcionando benefícios ambientais, econômicos e sociais.

BNDES e Petrobras preveem novos projetos para preservação

Além do Edital Manguezais do Brasil, o BNDES e a Petrobras planejam lançar uma nova chamada pública no âmbito da Floresta Viva. Essa iniciativa buscará selecionar até nove projetos para recuperar corredores de biodiversidade em áreas de Cerrado e Pantanal, visando impedir que unidades de conservação se tornem ilhas e promovendo a dispersão de espécies vegetais e animais entre fragmentos de vegetação nativa.

Para mais informações sobre o programa Floresta Viva, acesse o [aqui].