Fernando Haddad Lança Plano de Transformação Ecológica na COP 28

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28) em Dubai, o Plano de Transformação Ecológica, destacando o Brasil como protagonista na busca por uma globalização sustentável e inclusiva.

Fernando Haddad Desenha Novo Rumo para Economia Brasileira

Fernando Haddad revelou na COP 28 o lançamento do Plano de Transformação Ecológica, uma iniciativa que visa reposicionar o Brasil no cenário internacional, desafiando paradigmas de desenvolvimento e promovendo um papel central do Sul Global na economia verde. O ministro anunciou que quase uma centena de iniciativas relacionadas ao Plano serão detalhadas até a COP 30, a ser realizada em Belém-PA.

Durante seu discurso, coincidindo com o dia em que o Brasil assume a presidência do G20, Haddad enfatizou que o Plano pode gerar de 7,5 a 10 milhões de empregos em diversos setores, com foco em bioeconomia, agricultura e infraestrutura. No entanto, são necessários investimentos significativos, estimados entre US$ 130 a US$ 160 bilhões anuais ao longo da próxima década.

O ministro destacou a capacidade do Brasil de mobilizar investimentos e criar infraestruturas sustentáveis por meio de investimentos públicos. Exemplificou com a rede de hidrelétricas, sistema elétrico unificado, produção de etanol e atuação de empresas nacionais, como a Petrobras, na pesquisa de biocombustíveis.

Entre as medidas em andamento, Haddad mencionou a criação de um mercado de carbono regulado, emissão de títulos soberanos sustentáveis, taxonomia nacional focada na sustentabilidade e revisão do Fundo Clima. Essas iniciativas visam atrair investimentos para concentrar tecnologias industriais, modernizar a ciência e qualificar a força de trabalho nacional.

Uma Rota Ambiciosa para a Sustentabilidade e o Desenvolvimento do Brasil

O Plano de Transformação Ecológica, apresentado por Fernando Haddad, busca posicionar o Brasil na vanguarda do desenvolvimento sustentável, interrompendo décadas de extrativismo. O ministro anunciou avanços significativos, incluindo a redução de quase 50% no desmatamento na Amazônia e aprovação de projetos de lei cruciais para a transição energética. O Plano, classificado como realista e ambicioso, representa um modelo para a reinvenção do Brasil diante dos desafios das mudanças climáticas.