BNDES destina R$ 12 Mi para Planejamento Espacial Marinho do Sudeste na COP28

BNDES destina R$ 12 Mi para Planejamento Espacial Marinho do Sudeste na COP28

11/12/2023 às 18h41

Por: Fernanda Calandro
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, durante a COP28 em Dubai, um investimento de até R$ 12 milhões para um estudo de Planejamento Espacial Marinho (PEM) na região marinha do Sudeste do Brasil. Essa iniciativa amplia os esforços já em andamento na região Sul, somando-se aos R$ 7 milhões recentemente aprovados para um estudo semelhante.

BNDES lança edital na COP28 para executor do estudo que mapeará usos do ambiente marinho no Sudeste

BNDES lança edital na COP28 para seleção do executor do estudo, que será financiado por recursos não reembolsáveis do Fundo de Estruturação de Projetos (FEP). O projeto terá uma duração aproximada de 36 meses e visa realizar o mapeamento e caracterização dos usos atuais e potenciais do ambiente marinho no Sudeste, abrangendo os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Esse estudo é considerado crucial para o desenho do PEM na região, identificando não apenas os setores que já utilizam o ambiente marinho, mas também os potenciais investimentos em cada um desses setores. O objetivo final é formular uma política pública para o uso ordenado do oceano marinho na região.

A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, enfatizou a importância desse projeto no contexto da meta brasileira de implementar o planejamento espacial marinho até 2030. Ela destacou a colaboração entre o BNDES, a Marinha e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) como um salto significativo para o país avançar em sua agenda de oceanos.

Investimento de R$ 12 milhões do BNDES impulsiona avanços significativos no planejamento espacial marinho brasileiro durante a COP28

O investimento do BNDES na ordem de R$ 12 milhões, somado aos R$ 7 milhões destinados à região Sul, totaliza R$ 19 milhões em recursos não reembolsáveis. Essa injeção financeira destaca-se como um esforço conjunto para fortalecer a economia azul brasileira, um setor estratégico que representa 20% do PIB e 25% dos empregos no país, segundo Rodrigo Carvalho, capitão de mar e guerra da Marinha.

O edital para a seleção do executor do estudo estará aberto até 15 de março de 2024, e a expectativa é que o estudo proporcione uma visão abrangente do ambiente marinho do Sudeste, fomentando a economia azul de maneira sustentável e segura.

Essa iniciativa não apenas impulsiona a economia na região, mas também contribui para a meta global de promover o uso sustentável dos oceanos e fortalecer as práticas de governança marinha. O Brasil, com sua extensa costa, rica biodiversidade e vastos recursos marinhos, está dando passos significativos para garantir um futuro sustentável para as gerações vindouras.

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