BB e MMA na COP 28: Acordo de R$ 52 Bi para Fortalecer Bioeconomia na Amazônia

11/12/2023 às 17h56

Por: Fernanda Calandro

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Durante a 28ª Conferência das Partes (COP) em Dubai, BB e MMA selaram um compromisso para fortalecer a bioeconomia brasileira, com ênfase na região amazônica. O protocolo de intenções, assinado neste domingo, visa investir em soluções que impulsionem as cadeias produtivas, a bioeconomia e a resiliência climática, enfrentando os desafios específicos da Amazônia.

Aliança estratégica busca novas soluções financeiras e ambientalmente sustentáveis 

O acordo entre BB e MMA, com duração inicial de dois anos e possibilidade de prorrogação, estabelece diversas ações colaborativas. Entre elas, destacam-se o compartilhamento de experiências relacionadas à bioeconomia amazônica, a promoção de eventos como visitas técnicas e rodadas de atração de investimentos para a região. Além disso, prevê o incentivo ao intercâmbio de especialistas, facilitando a assistência técnica e a troca de informações sobre o tema.

José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, enfatizou a atuação integral do banco na bioeconomia amazônica, destacando o potencial de incremento gerado pelos novos acordos. Ele ressaltou que isso resultará em geração de emprego, renda e uso sustentável dos recursos naturais por meio do fomento às cadeias de produtos amazônicos e manejo sustentável da floresta.

Carina Pimenta, secretária de Bioeconomia do MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima), elogiou os planos ambiciosos do Banco do Brasil em apoiar a bioeconomia. Destacou que, para alcançar uma economia verde e inclusiva na Amazônia, é crucial construir bases sólidas e trabalhar em parceria. Pimenta destacou a capilaridade e a capacidade do Banco de chegar a empreendimentos nas diversas regiões da Amazônia.

BB e MMA: Investindo no Futuro

Atualmente, o Banco do Brasil investe mais de R$ 52 bilhões em projetos com impactos sociais e ambientais na região amazônica, incluindo cerca de R$ 2 bilhões em projetos de Bioeconomia, como açaí, castanha-do-pará, cacau e palmito.

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Como parte dos esforços para impulsionar recursos e desenvolvimento na região, o Banco do Brasil firmou, em setembro, um protocolo de intenções com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial para captação de fundos de até US$ 1,4 bilhão de dólares. Esses recursos serão destinados a projetos de bioeconomia com foco no bioma Amazônia.

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