Brasil assume a Presidência do G20 com foco na Desigualdade, Sustentabilidade e Governança Global

Nesta sexta-feira (1º/12), o Brasil assume a Presidência temporária do G20, o grupo que reúne as 19 principais economias do mundo, a União Europeia e, a partir deste ano, também a União Africana. O país ocupará esse cargo pela primeira vez na história do grupo, prometendo liderar uma agenda centrada no combate à fome, pobreza, desigualdade, desenvolvimento sustentável e reforma da governança global.

Organização de Reuniões e Cúpula no Rio de Janeiro

Ao longo do mandato de um ano, o Brasil coordenará mais de 100 reuniões de grupos de trabalho, virtuais e presenciais, e cerca de 20 reuniões ministeriais. O ápice será a Cúpula de Chefes de Governo e Estado programada para os dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.

Três Eixos Principais do G20

Durante a 18ª Cúpula de Chefes de Governo e Estado, o presidente Lula delineou os três eixos principais da presidência brasileira: combate à fome, pobreza e desigualdade; desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental; e reforma da governança global.

Foco na Sustentabilidade e Transição Energética

O Brasil visa liderar a transição energética global, destacando-se na implementação da economia verde e no combate às mudanças climáticas. O presidente Lula enfatiza a oportunidade única para o país se tornar um líder mundial na oferta de energia verde.

Reforma da Governança Global

Como terceira prioridade, o Brasil busca uma reforma do sistema de governança internacional, defendendo maior participação dos países emergentes em instituições como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.

Combate à Fome, Pobreza e Desigualdade

O presidente Lula anunciou a criação de duas forças-tarefa no âmbito do G20 para ampliar o combate à desigualdade ao longo da Presidência brasileira: a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a Mobilização Global contra a Mudança do Clima.

Conclusão

A presidência brasileira do G20, sob o lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável“, inicia com ênfase no combate à fome, pobreza e desigualdade, além do desenvolvimento sustentável e reformas nas estruturas de governança. O país busca liderar uma reglobalização sustentável, promovendo um mundo mais integrado