Desemprego no Brasil atinge 7,6% em outubro

01/12/2023 às 16h42

Por: Fernanda Calandro

O desemprego no Brasil ficou em 7,6% no trimestre encerrado em outubro, conforme relatório do Banco BTG Pactual. O índice representa uma estabilidade em relação ao trimestre anterior (7,7%) e está alinhado com as expectativas do mercado.

A taxa de participação na força de trabalho aumentou 0,1 ponto percentual, atingindo 61,6%, mas ainda em níveis relativamente baixos. O setor de serviços continua impulsionando o mercado de trabalho em 2023.

Desemprego no Brasil: Taxa de 7,6% em Outubro Mostra Estabilidade, Conforme Análise do BTG Pactual

O relatório destaca que o nível de emprego estável, com uma leve queda de 21 mil empregos ajustados sazonalmente, totalizando 99,4 milhões. O setor formal teve um aumento de 45 mil empregos, enquanto o setor informal registrou uma redução de 162 mil postos de trabalho. Os setores de destaque em crescimento são alojamento e serviços de alimentação, informações, atividades financeiras e administrativas, transporte, saúde, educação e administração pública.

A recuperação nos rendimentos reais também é mencionada, com um aumento de 0,8% no mês de outubro. Os setores de construção, comércio e indústria apresentaram os maiores aumentos, enquanto agricultura e serviços de alojamento e alimentação registraram quedas. O relatório observa que o aumento nos salários contribuiu para um crescimento de 0,7% no montante total de salários em termos reais.

BTG Pactual Mantém Expectativas de Taxa de Desemprego em 8,1% para o Final de 2023 e 8,4% para o Final de 2024

Os dados da PNAD continuam a mostrar um mercado de trabalho resiliente, com uma desaceleração maior no setor informal. O crescimento da força de trabalho elevou a taxa de participação e manteve a taxa de desemprego em 7,8%. A recuperação nos rendimentos reais indica um mercado de trabalho sólido, com pouca margem para pressões adicionais nos empregos e salários.

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O BTG Pactual mantém a previsão de uma taxa de desemprego de 8,1% para o final de 2023 e 8,4% para o final de 2024, refletindo a expectativa de uma recuperação na taxa de participação.

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