Governança Corporativa: Setor Financeiro se Destaca na 17ª Edição do Estudo da KPMG

Um recente estudo conduzido pela KPMG, por meio do Instituto ACI de Governança Corporativa, revela que as práticas de governança no setor financeiro atingiram patamares notáveis.

Na 17ª edição do “A Governança Corporativa e o Mercado de Capitais”, todas as corporações bancárias e de seguros avaliadas apresentaram uma área dedicada ao gerenciamento de riscos, enquanto 96% possuem auditoria interna que se reporta diretamente ao conselho de administração.

Diversidade, ESG e Outros Destaques do Setor Financeiro no Estudo da KPMG

 O levantamento, baseado nos formulários de referência de 29 bancos e seguradoras de capital aberto no Brasil, destaca que 62% realizam avaliações periódicas e formais do conselho de administração. Além disso, 34% dos membros desse grupo são conselheiros independentes. Um Comitê de Capital Humano é presente em 90% das empresas, oferecendo assessoria estratégica e mitigação de riscos ao Conselho de Administração. Notavelmente, 72% das corporações financeiras têm ao menos uma mulher como conselheira administrativa.

A sócia-diretora de mercado da KPMG e líder do Board Leadership Center, Fernanda Allegretti, destaca a crescente pressão por mais diversidade no ambiente corporativo, evidenciada pelo aumento de mulheres nos conselhos de administração.

Perspectivas Promissoras para a Governança Corporativa no Setor Financeiro

O estudo ressalta o avanço significativo nas questões ambientais, sociais e de governança (ESG) no setor financeiro. Dentre as instituições avaliadas, 76% divulgam informações socioambientais, sendo 45% asseguradas por entidades independentes. A Iniciativa Global de Relatórios (GRI) é a estrutura de relatório de sustentabilidade mais adotada, com 58% das empresas aderindo a esse padrão.

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O sócio da área de riscos e governança corporativa e CEO do ACI Institute da KPMG no Brasil, Sidney Ito, destaca a relevância do setor financeiro na evolução das práticas de governança corporativa, contribuindo para a confiança do mercado na condução dos negócios e na segurança dos recursos envolvidos.