O ciclo de queda da Selic deixa o Brasil com um clima otimista para 2024

O ciclo de queda da Selic deixa o Brasil com um clima otimista para 2024

26/12/2023 às 8h00

Por: Fernanda Calandro
Imagem PreCarregada

O Brasil encerrou 2023 com a Selic em 11,75%, após um ciclo de alta de 11,25 pontos percentuais iniciado em março de 2021. O movimento foi necessário para conter a inflação, que chegou a 10,06% em 2022, o maior patamar desde 2015.

No entanto, nos últimos meses, a inflação tem mostrado sinais de arrefecimento. Em novembro, o IPCA ficou em 0,52%, o menor índice para o mês desde 2010.

Queda da Selic = Crédito mais barato

Com isso, o Banco Central (BC) iniciou um ciclo de queda da Selic, com cortes de 50 pontos percentuais em agosto e novembro. A expectativa é que a taxa básica de juros chegue a 9,5% no final de 2024.

Essa queda dos juros deve ter um impacto positivo na economia brasileira. Ela vai tornar o crédito mais barato, o que deve estimular o consumo e os investimentos.

“A queda da Selic é extremamente positiva para o país e para todos os negócios, indústria e setores bancários”, afirma Giovanni Bianchi, trader do BR Partners.

Na avaliação de Bianchi, a redução do custo de crédito vai ajudar a impulsionar a atividade econômica.

“Quando o crédito fica mais barato, as pessoas e as empresas têm mais condições de investir, consumir e gerar emprego”, diz.

Além disso, a queda da Selic também deve ajudar a reduzir o endividamento público. Isso porque o governo paga juros menores sobre a dívida que contraiu.

https://acionando.com.br/emprestimo-para-comprar-carro/

Cenário otimista

O cenário otimista para 2024 é baseado na expectativa de que a inflação continue a cair, com a continuidade do ciclo de queda da Selic.

No entanto, é importante ressaltar que ainda há incertezas no cenário internacional, como a guerra na Ucrânia e a alta dos preços das commodities.

Apesar disso, o clima geral é de otimismo para o próximo ano.

“Estamos otimistas com relação a prosperidade e fomentação do business em 2024”, afirma Bianchi.

crescimento econômico
custo de crédito
endividamento público
inflação
Selic
Botão de fechar
Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.